segunda-feira, 2 de abril de 2012

Amor metralhado.



Felicidade passou por mim, ficou marcada ontem, e hoje não a vi por aqui.
Era o amor, aquele sentimento vivo aqui dentro que crescia a cada batida do meu coração, a cada pulsar do meu pensamento sobre você.
Sucedia a cada dia.
Naquela manhã, seguia o ritmo foi-se o tempo que o amor despencou com as palavras metralhadas, soltas pelo ar, deixando confuso e incerto.
Eram os sonhos, a felicidade, o carinho, o amor dissipando pelo ar como se fosse um sonho, aquele quando acordamos vimos evaporar.
Vinha àquela lembrança na cabeça, confusa, com pensamentos embaralhados.  Um turbilhão de coisas que ainda rondava na minha cabeça.
Ficava sem chão, desnorteado, perdido com a situação que me causará.
Jogará tudo para o ar, todo aquele amor que eu sentia por você, me desestruturou, deixando ruínas, dores, transformando todos os momentos vivos num lixo.
E hoje nem nos falamos mais.

                                                                   [Claymilen Salustiano]

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