terça-feira, 18 de setembro de 2012

(M)Seu silêncio.


       Queria entender o que me faz silenciar no meio do tempo a todo momento. O meu eu não se manifesta e se sente bem; é algo que não é muito meu ou meu, mas torna estranho por sentir assim.
       O silenciar por si só se torna completo, talvez um aprendizado ou talvez Deus queira falar algo dentro do coração. Não há inquietude, há paz interior com os pés firme no chão e cabeça erguida. Talvez seja um momento de estar íntimo com ele.
       Eu não sei, mas ele entende perfeitamente o que estou tentando dizer. Porque ele é quem faz brotar dentro de cada um de nós a alegria, o carisma, o amor e a vida. Foi isso que ele fez durante toda a minha vida, soube me amar com o seu silêncio fazendo tocar no meu peito o que faz florescer na alma, o amor.


                                                                           [Claymilen Salustiano]

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Amor metralhado.



Felicidade passou por mim, ficou marcada ontem, e hoje não a vi por aqui.
Era o amor, aquele sentimento vivo aqui dentro que crescia a cada batida do meu coração, a cada pulsar do meu pensamento sobre você.
Sucedia a cada dia.
Naquela manhã, seguia o ritmo foi-se o tempo que o amor despencou com as palavras metralhadas, soltas pelo ar, deixando confuso e incerto.
Eram os sonhos, a felicidade, o carinho, o amor dissipando pelo ar como se fosse um sonho, aquele quando acordamos vimos evaporar.
Vinha àquela lembrança na cabeça, confusa, com pensamentos embaralhados.  Um turbilhão de coisas que ainda rondava na minha cabeça.
Ficava sem chão, desnorteado, perdido com a situação que me causará.
Jogará tudo para o ar, todo aquele amor que eu sentia por você, me desestruturou, deixando ruínas, dores, transformando todos os momentos vivos num lixo.
E hoje nem nos falamos mais.

                                                                   [Claymilen Salustiano]